quinta-feira, 20 de julho de 2017

O Conselho dos ímpios e o O conselho do Cristão

Salmos 1
1  BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2  Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.

Eis aqui uma bem-aventurança para quem se mantém firme na Palavra de Deus. Para quem tem a vida dedicada à lei do Senhor, meditando nela, e a tomando como alimento que lhe dá sustento e força.
Infelizmente as igrejas estão abarrotadas de irmãos que não deveriam ser assemelhados a ímpios, mas cuja boca se enche de conselhos maus e revestem-se até de impróprios e juízos de valor acerca de pessoas e da obra do Senhor, conseguindo conduzir a muitos para o envenenamento da alma e consequentemente trazendo maldições para aqueles que os ouvem e para si próprios.
Ser crente é servir ao Senhor, independentemente das falhas das pessoas, pois todos são passíveis a erros e quedas, olhando para Cristo e não para o homem. 
Os conselhos maus podem destruir uma vida e contaminar a convivência harmônica de uma igreja. São como ervas daninhas, que enraízam nas árvores e tiram as suas forças. 

O conselho cristão é voltado para as coisas espirituais, no sentido de conduzir vidas para as verdades santas, que levam ao céu. Tendo em vista que a caminhada rumo ao céu é repleta de obstáculos que precisam de fé e coragem para vencê-los, erguendo a cruz e combatendo o bom combate, negando-se a cada dia, de modo a receber a recompensa celestial.




quinta-feira, 6 de julho de 2017

As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos

Misericórdia é um sentimento dcompaixão, despertado pela desgraça ou pela miséria alheia. 
A expressão misericórdia tem origem latina,  e é formada pela junção de miserere (ter compaixão), e cordis (coração). "Ter compaixão do coração", significa ter capacidade de sentir aquilo que a outra pessoa sente, aproximar seus sentimentos dos sentimentos de alguém, ser solidário com as pessoas. (definição do site "significados.com.br").

"As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não tem fim;
Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade.
A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele" (Lm 3.22-24)



O profeta Jeremias tinha consciência da situação desprezível em que se encontrava o povo de Israel. 
Cativos na Babilônia, distantes de sua terra, com a cidade de Jerusalém destruída, muros derrubados, portas queimadas, saqueados e despatriados. O flagelo da destruição dominava o cenário daqueles tempos. 
O próprio Jeremias fora levantado por Deus para profetizar contra o pecado e afronta do povo a Deus, vindo como castigo, caso não se arrependessem, a ira de Deus, por meio do cerco e invasão de outros povos poderosos. 
A condição espiritual de Jerusalém era de adoração a diversos ídolos e outras práticas abomináveis a Deus. 
A falta de adoração verdadeira ao Deus de Abraão e de Moisés, a desobediência aos seus estatutos, a desonestidade, o adultério, a injustiça, a tirania da maioria dos reis que se sobrepujavam eram regra e não exceção.

Jeremias se colocava numa posição de porta-voz de Deus, insistindo para que o povo se arrependesse e ao mesmo tempo lamentando que não dessem ouvido às suas palavras.
Ele lamenta, mas espera no Senhor. Sabe que a única causa de não serem totalmente exterminados e subjugados são as muitas misericórdias do Senhor. Demonstrando a sua fidelidade e firmeza das promessas que havia feito para Abraão, de que o seu povo seria mui numeroso sobre a face da Terra. 
Deus é benigno e sempre justo para com aqueles que também são fiéis a Ele.
A única razão para que Deus não destruísse por inteiro aquele povo rebelde, era o favor e a certeza de que sua Palavra não pode se anular. Ele revela-se um Deus misericordioso para com aqueles a quem ama.
Hoje, também somos atingidos por sua misericórdia, quando contrariamente ao seu propósito, nos distanciamos e o desobedecemos, Ele poderia nos abandonar, porém o seu favor é revelado. 
Que desfrutemos sabiamente das misericórdias do Senhor. 



DECLARAÇÃO DE FÉ DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS - CREMOS

Cremos

1. Na inspiração divina verbal e plenária da Bíblia Sagrada, única regra infalível de fé e prática para
a vida e o caráter cristão (2 Tm 3.14-17);

2. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas distintas que, embora distintas, são iguais
em poder, glória e majestade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; Criador do Universo, de todas as
coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, e, de maneira especial, os seres humanos, por
um ato sobrenatural e imediato, e não por um processo evolutivo (Dt 6.4; Mt 28.19; Mc 12.29; Gn
1.1; 2.7; Hb 11.3 e Ap 4.11);

3. No Senhor Jesus Cristo, o Filho Unigênito de Deus, plenamente Deus, plenamente Homem, na
concepção e no seu nascimento virginal, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição
corporal dentre os mortos e em sua ascensão vitoriosa aos céus como Salvador do mundo (Jo 3.16-
18; Rm 1.3,4; Is 7.14; Mt 1.23; Hb 10.12; Rm 8.34 e At 1.9);

4. No Espírito Santo, a terceira pessoa da Santíssima Trindade, consubstancial com o Pai e o Filho,
Senhor e Vivificador; que convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo; que regenera o pecador;
que falou por meio dos profetas e continua guiando o seu povo (2 Co 13.13; 2 Co 3.6,17; Rm 8.2; Jo
16.11; Tt 3.5; 2 Pe 1.21 e Jo 16.13);

5. Na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de Deus e que somente o arrependimento
e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-lo a Deus (Rm 3.23; At 3.19);

6. Na necessidade absoluta do novo nascimento pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo e
pelo poder atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para tornar o homem aceito no Reino dos
Céus (Jo 3.3-8, Ef 2.8,9);

7. No perdão dos pecados, na salvação plena e na justificação pela fé no sacrifício efetuado por Jesus
Cristo em nosso favor (At 10.43; Rm 10.13; 3.24-26; Hb 7.25; 5.9);

8. Na Igreja, que é o corpo de Cristo, coluna e firmeza da verdade, una, santa e universal assembleia
dos fiéis remidos de todas as eras e todos os lugares, chamados do mundo pelo Espírito Santo para
seguir a Cristo e adorar a Deus (1 Co 12.27; Jo 4.23; 1 Tm 3.15; Hb 12.23; Ap 22.17);

9. No batismo bíblico efetuado por imersão em águas, uma só vez, em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo, conforme determinou o Senhor Jesus Cristo (Mt 28.19; Rm 6.1-6; Cl 2.12);

10. Na necessidade e na possibilidade de termos vida santa e irrepreensível por obra do Espírito Santo,
que nos capacita a viver como fiéis testemunhas de Jesus Cristo (Hb 9.14; 1 Pe 1.15);

11. No batismo no Espírito Santo, conforme as Escrituras, que nos é dado por Jesus Cristo,
demonstrado pela evidência física do falar em outras línguas, conforme a sua vontade (At 1.5; 2.4;
10.44-46; 19.1-7);

12. Na atualidade dos dons espirituais distribuídos pelo Espírito Santo à Igreja para sua edificação,
conforme sua soberana vontade para o que for útil (1 Co 12.1-12);

13. Na segunda vinda de Cristo, em duas fases distintas: a primeira — invisível ao mundo, para
arrebatar a sua Igreja antes da Grande Tribulação; a segunda — visível e corporal, com a sua Igreja
glorificada, para reinar sobre o mundo durante mil anos (1 Ts 4.16, 17; 1 Co 15.51-54; Ap 20.4; Zc
14.5; Jd 1.14);

14. No comparecimento ante o Tribunal de Cristo de todos os cristãos arrebatados, para receberem a
recompensa pelos seus feitos em favor da causa de Cristo na Terra (2 Co 5.10);

15. No Juízo Final, onde comparecerão todos os ímpios: desde a Criação até o fim do Milênio; os que
morrerem durante o período milenial e os que, ao final desta época, estiverem vivos. E na eternidade
de tristeza e tormento para os infiéis e vida eterna de gozo e felicidade para os fiéis de todos os tempos
(Mt 25.46; Is 65.20; Ap 20.11-15; 21.1-4).

16. Cremos, também, que o casamento foi instituído por Deus e ratificado por nosso Senhor Jesus
Cristo como união entre um homem e uma mulher, nascidos macho e fêmea, respectivamente, em
conformidade com o definido pelo sexo de criação geneticamente determinado (Gn 2.18; Jo 2.1,2;
Gn 2.24; 1.27).


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domingo, 2 de julho de 2017

OS MANUSCRITOS ORIGINAIS DO NOVO TESTAMENTO


Sabemos que os originais (autógrafos) dos Evangelhos, tais como saíram das mãos de Mateus, Marcos, Lucas e João, se perderam, dada a fragilidade do material usado (pele de ovelha ou papiro), mas isto não impede que a História prove a sua existência.
Ficaram-nos as cópias (manuscritos) antigas desses originais, que são os papiros, os códices unciais (escritos em caracteres maiúsculos sobre pergaminho), os códices minúsculos (escritos mais tarde em caracteres minúsculos) e os lecionários (textos para uso litúrgico).
Conhecem-se cerca de 5236 manuscritos (cópias) do texto original grego do Novo Testamento, comprovados como autênticos pelos especialistas. Estão assim distribuídos: 81 papiros; 266 códices maiúsculos; 2754 códices minúsculos e 2135 lecionários. 
Os papiros são os mais antigos testemunhos do texto do Novo Testamento. Estão assim distribuídos pelo mundo:
P1 – Evangelhos – Filadélfia (EUA), do século III;
P2 – Evangelhos – Florença (Itália), do século III;
P3 – Evangelhos – Viena (Áustria), do século VI-VII;
P4 – Evangelhos – Paris (França), do século III;
P5 – Evangelhos – Londres (Inglaterra), do século III;
P6 – Evangelhos – Estrasburgo, do século IV;
P7 – Atos dos Apóstolos – Berlim (Alemanha), do século IV.

Existem 76 papiros do texto original do Novo Testamento. Acham-se ainda em Leningrado (p11, p68), no Cairo (p15, p16), em Oxford (p19), em Cambridge (p27), em Heidelberg (p40), em Nova York (p59, p60, p61), em Gênova (p72, p74, p75)… Desses papiros alguns são do ano 200, o que é muito importante, já que o Evangelho de São João foi escrito por volta do ano 100. São, por exemplo, do ano 200 aproximadamente, o papiro 67, guardado em Barcelona.
Os códices unciais são verdadeiros livros de grande formato, escritos em caracteres maiúsculos (unciais). Uncial vem de “uncia”, polegada em latim. Eis a relação de alguns deles:
A 01 (Sináitico) – Novo Testamento, Londres, do século IV;
A 02 (Alexandrino) – Novo Testamento, Londres, do século V;
B 03 (Vaticano) – Novo Testamento, Roma, do século IV;
C 04 (Efrém rescrito ) – Novo  Testamento, Paris, do século V;
D 05 (Beza) – Evangelhos – Cambridge, do século VI;
D 06 (Claromantono) – Paulo – Paris, século VI.
Há mais de duzentos códices unciais, espalhados por Moscou (K 018; V 031; 036); Utrecht (F 09); Leningrado (P 025); Washington (W 032); Monte Athos (H 015; 044); São Galo (037)…
Desses dados é fácil entender que a pesquisa e o estudo dos manuscritos do Novo Testamento não dependem de permissão do Vaticano, pela simples razão que a sua maioria não está em posse da Igreja.  Só há um código datado do século IV, no Vaticano. As pesquisas sempre foram realizadas independentemente da autorização da Igreja Católica, o que dissipa qualquer dúvida. Os manuscritos bíblicos são manuscritos da humanidade; muitos foram levados do Oriente, por estudiosos e outros interessados, para as bibliotecas dos países ocidentais, onde se acham guardados até hoje.

Como vimos, existem hoje mais de cinco mil cópias manuscritas do Novo Testamento datadas dos dez primeiros séculos. Algumas são papiros dos séculos II-III. O mais antigo de todos é o papiro de Rylands, conservado em Manchester (Inglaterra) sob a sigla P. Ryl. Gk. 457; do ano 120 aproximadamente, e contém os versículos de João 18,31-33.37.38.
Se observarmos que o Evangelho de São João foi escrito por volta do ano 100, verificamos que temos um manuscrito que é, então, cópia do próprio original. As pequenas variações encontradas nessas cinco mil cópias são meramente gramaticais  ou sintáticas e que não alteram o seu conteúdo. Os estudiosos, analisando este grande número de manuscritos antigos, concluem que é possível reconstruir a face autêntica original do Novo Testamento, que é o que hoje usamos.
Prof. Felipe Aquino
RETIRADO DO BLOG: CANÇÃO NOVA